Brasil e EUA criticam envio de tropas russas à Venezuela
O governo da Rússia afirmou que vai mandar as tropas na Venezuela pelo tempo que for necessário. No último fim de semana, cerca de 100 soldados russos desembarcaram no país, informação que só foi confirmada nesta quinta-feira (28).
A ação de Kremilin, que apoia o governo de Nicolás Maduro, foi criticada por autoridades que são contra o regime venezuelano.
O governo da Rússia garantiu que eles não participarão de atividades militares, mas o presidente dos Estados Unidos defendeu a retirada das tropas russas da Venezuela.
O ministro de Relações Exteriores brasileiro também criticou a decisão de Moscou e reiterou o pedido de Trump para que os soldados russos deixem o país. Ernesto Araújo completou que apoiar o presidente Nicolás Maduro vai aprofundar a crise e o colapso da economia.
Para o brasileiro, a única forma de sair da situação atual é uma nova eleição, que seria organizada por um governo interino do líder da oposição Juan Guaidó. No entanto, o oposicionista sofreu uma derrota no congresso venezuelano nesta quinta-feira e foi impedido de ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos.
De acordo com a Controladoria da Venezuela, existem inconsistências nas declarações financeiras de Guaidó. O órgão ressaltou que o líder da oposição fez 91 viagens ao exterior sem autorização da Assembleia nacional e no valor de 570 milhões de bolívares.
Juan Guaidó saiu da Venezuela no dia 23 de fevereiro e visitou alguns países para fortalecer o apoio contra Nicolás Maduro. O oposicionista tinha sido proibido pelo Tribunal Supremo de Justiça de deixar o país. Guaidó retornou à Venezuela no início de março.
*Informações da repórter Nanny Cox
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