Brasil não vai reduzir emergência em relação ao coronavírus, diz ministério

  • Por Jovem Pan
  • 14/02/2020 06h35
EFE/EPA/LU HONGJIE Os brasileiros repatriados de Wuhan seguem em quarentena na Base Aérea de Anápolis, no interior de Goiás, sem apresentar sintomas respiratórios

O número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil continua em tendência de queda: de quarta (12) para quinta-feira (13), passou de 11 para 6: três no estado de São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e um no Paraná. Entre um dia e outro, surgiu um novo caso e outros seis foram descartados.

Mesmo com o número mais baixo de casos, o Ministério da Saúde afirma que vai manter o atual nível de vigilância — “emergência em saúde pública”. Afinal, estudos apontam que o inverno é mais propício para o coronavírus se propagar do que o verão.

É o que destaca o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo. “O problema maior não vai ser agora no Carnaval, vai ser quando o inverno chegar lá em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.”

O secretário também comentou a nova forma de a China calcular o número de casos confirmados na região de Wuhan. Agora, os chineses consideram não só os exames de laboratório, como também exames clínicos — como radiografias — para agilizar o diagnóstico.

Com isso, houve um salto, em um dia, no número de infectados no país asiático: 14.840 novos casos.

Os brasileiros repatriados de Wuhan seguem em quarentena na Base Aérea de Anápolis, no interior de Goiás, sem apresentar sintomas respiratórios. Segundo o Ministério da Defesa, eles passam por avaliações médicas diárias e são submetidos a diferentes atividades.

Eles já passaram por quatro dos 18 dias de quarentena.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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