Brasil tem pior resultado de conhecimento da língua inglesa desde 2012
O Brasil teve pior resultado no ranking de proficiência em inglês desde 2012. Dados divulgados pela Education First mostram que, no ranking mundial, o país caiu da posição 41 para a 53.
O levantamento é uma classificação mundial do nível de conhecimento de inglês entre adultos de países que não têm a língua como idioma nativo. A América Latina, no geral, é a única região que mostrou declínio no domínio do inglês.
O vice-presidente de relações acadêmicas da EF para América Latina, Luciano Tinn, explica que sistemas educacionais de baixo desempenho e altos níveis de desigualdade econômica dificultam os esforços para melhorar a proficiência do idioma nesses países, inclusive no Brasil.
A África mostra ganhos mais eficientes no domínio da língua inglesa do que qualquer outra região, com a Argélia, o Egito e a África do Sul. A Suécia lidera o ranking de proficiência muito alta, seguida pela Holanda e por Singapura. O pior país avaliado foi a Líbia, classificado com muito baixo entendimento do inglês.
A pesquisa aponta uma correlação entre os países com maior fluência e os países mais desenvolvidos. Para Luciano Tinn, o inglês precisa ser encarado como a porta de entrada do conhecimento.
O relatório também mostra que mulheres falam inglês melhor do que os homens. Em termos de faixa etária, adultos na faixa dos 20 anos se comunicam melhor. Pela primeira vez, o índice revela que adultos de 26 a 30 anos superaram os de 21 a 25 anos em todo o mundo. O estudo avaliou um milhão e trezentas mil pessoas de 88 países e territórios.
*Com informações da repórter Marcella Lourenzetto.
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