Brasil vai entregar ajuda humanitária à Venezuela pelo Estado de RR

  • Por Jovem Pan
  • 20/02/2019 06h49 - Atualizado em 20/02/2019 09h39
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EFE EFE A ajuda, que será proveniente de vários países, vai ser recolhida por representantes de Guaidó

O Governo brasileiro anunciou nesta terça-feira (19) que vai entregar ajuda humanitária internacional para a Venezuela pelo Estado de Roraima. Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otavio do Rêgo Barros, a medida atende a um pedido do presidente interino do país, Juan Guaidó.

Em entrevista coletiva Rêgo Barros disse que a ajuda, que será proveniente de vários países, vai ser recolhida por representantes de Guaidó: “ajuda que inclui alimentos e medicamentos será disponibilizada em Boa Vista e Pacaraima, para recolhimento pelo governo do presidente encarregado Juan Guaidó por caminhões venezuelanos conduzidos por venezuelanos”.

Ao lado dos embaixadores da Alemanha, do Reino Unido e da França, Juan Guaidó anunciou o envio de mais ajuda internacional para a Venezuela. Segundo Guaidó, o apoio não é para ele, e sim para a democracia e a luta dos venezuelanos.

Também nesta terça-feira, o ministro da defesa chavista, Vladimir Padrino López, declarou “lealdade irrestrita” a Nicolás Maduro. O pronunciamento foi uma resposta à exigência feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última segunda-feira (18), de que os militares da Venezuela declarem lealdade ao novo governo.

Vladimir Padrino classificou as declarações de Trump como grosseiras e insolentes.

As Forças Armadas leais a Maduro declararam que estão em “alerta” para evitar uma violação do território com a entrada de ajuda humanitária no país. O chavista Nicolás Maduro anunciou que vai receber ajuda humanitária da Rússia nos próximos dias.

Nesta terça-feira (19), o Japão reconheceu Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. A nação asiática se junta a quase 50 países que aceitam como representante legítimo do país sul-americano o líder oposicionista ao regime Chavista.

Maduro ainda tem apoio de aliados históricos como Rússia, China, Turquia, Irã e Cuba.

*Informações do repórter Afonso Marangoni

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