Bretas declara que não é “ingênuo de achar que nada vai acontecer” com ele e explica foto com fuzil
Juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas defendeu a manutenção da prisão em segunda instância e falou sobre a foto polêmica segurando um fuzil.
O magistrado, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, foi o entrevistado da jornalista Miriam Leitão, na Globo News.
Ele declarou que o restabelecimento da posição anterior a respeito das prisões de segunda instância seria um retrocesso no combate à corrupção: “em dúvida seria uma derrota muito grande para o combate à corrupção como um todo. Porque a Justiça tem que ser temida”.
Sobre a polêmica foto que circulou nas redes sociais em que ele segurava um fuzil, o juiz respondeu à jornalista Miriam Leitão se queria ou não dar algum recado: “eu estou preparado. Ponto. Mas não posso dizer que queria mandar recado, mas posso dizer que estou me preparando. Não sou ingênuo de achar que nada vai me acontecer”.
Sobre a Lava Jato, o juiz federal destacou que deve ter um ano de trabalho intenso, já que a operação está numa trajetória ascendente: “eu não vejo fim. Estamos em ascendente e muita coisa já é conhecida e outras tantas correm sob sigilo”.
Marcelo Bretas declarou que não vê fim na operação que deflagrou o maior esquema de corrupção no País.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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