Bruno Covas defende desestatização e diz que burocracia emperra ações
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, defendeu, nesta segunda-feira (18), programa de desestatização em reunião com profissionais membros da Associação Brasileira de relações Institucionais e Governamentais.
Segundo o prefeito de São Paulo, é necessário haver estreitamento de setores público e privado, desde que as vantagens e benefícios sejam revertidas à área pública.
Uma das críticas de Bruno Covas se deu pela demora em lançar parcerias público-privadas pelo excesso de burocracia, e comentou que na cidade de São Paulo, os entraves estão sendo driblados: “a média delançamento de edital de PPP no país é de 800 dias. A gente está para conhecer os vencedores em um ano e meio de governo”.
Bruno Covas também acrescentou que o projeto de desestatização do complexo do Anhembi caminha para desfecho no segundo semestre.
O prefeito apontou que no dia 15 de setembro será conhecido o grupo que será gestor daquele espaço.
O Anhembi, o Autódromo de Interlagos, o aeroporto Campo de Marte e o Estádio do Pacaembu, somados, devem valer algo na casa de US$ 1,5 bilhão.
Na semana passada, Bruno Covas esteve em Londres, na Inglaterra, onde apresentou a investidores os ativos disponíveis para concessão ou privatização, como os 27 terminais rodoviários da cidade, os cemitérios, o sistema de semáforos, BRT, entre outros.
*Informações do repórter Fernando Martins
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