Buscas em esgoto não encontram arma usada na morte de Marielle e Anderson
As buscas pela arma usada na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018, ganharam um novo capítulo na última quarta-feira (12). Policiais e mergulhadores estiveram em um condomínio em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, vasculhando uma rede de esgoto.
A Polícia obteve informações e precisava confirmar se a arma do crime, uma submetralhadora, estava na rede após ser descartada. Outras diligências já tinham sido feitas pela policia na tentativa de encontrar a arma do crime.
Inclusive, ela obteve ajuda da Marinha e do Agrupamento Marítimo para tentar encontrar a arma no mar da Barra da Tijuca. Isso porque um barqueiro disse, em depoimento à Polícia, que tinha sido contratado pelo PM da reserva Ronnie Lessa para o descarte de armas em alto mar.
Nesta quarta-feira a Justiça fluminense proibiu a cremação do corpo do ex-PM e miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no último final de semana em uma ação da Polícia na Bahia. Segundo as autoridades, não havia documentação necessária para a cerimônia.
O ex-capitão do Bope atuou em um grupo de extermínio no Rio de Janeiro conhecido como Escritório do Crime — conhecido pela atuação na zona oeste e muito ligado à milicias. Ele é suspeito de participar do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
O crime completa dois anos em março e, até agora, apenas dois acusados estão detidos. Ainda não se sabe quem foi o mentor do crime.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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