Cai o número de indenizações pagas às vítimas do trânsito em todo o Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 24/07/2018 06h33
Arquivo/Agência Brasil Arquivo/Agência Brasil Casos de invalidez permanente correspondem a 70% de tudo o que é pago pelo DPVAT

O número de indenizações pagas à pessoas que se envolveram em acidentes de trânsito em todo o país diminuiu nesse primeiro semestre, em relação ao primeiro semestre do ano passado. Essa afirmação foi confirmada pela própria seguradora que faz os pagamentos das indenizações.

De acordo com o levantamento da Seguradora Líder, de janeiro a junho, 169 mil e 18 pessoas receberam algum tipo de ressarcimento depois de se envolver em um acidente. Nos seis primeiros meses de 2017 esse número tinha sido 12% maior.

Também houve queda nos casos de invalidez, que esse ano foram, especificamente, 118.383. Apesar de ser um número bastante alto, levando em consideração que significa que são 118.383 pessoas que ficaram inválidas e vão precisar da ajuda de um amigo ou parente pro resto da vida pra fazer qualquer coisa que antes era simples, é um número menor que o do ano passado também; 18% para ser mais preciso.

Os casos de invalidez permanente ainda representam a maior parte das indenizações pagas pelo seguro DPVAT. Correspondem a 70% de tudo o que é pago. O Seguro DPVAT serve para ressarcir alguém que se envolveu em algum tipo de acidente de trânsito. Ele cobre casos de invalidez permanente e reembolsa as despesas médicas quando alguém se machuca, além de indenizar os familiares em caso de morte.

Ao mesmo tempo, a seguradora também divulga todos os meses os dados sobre as indenizações, o que nos ajuda a entender a quantas anda o trânsito brasileiro. O grupo mais afetado por acidentes de trânsito é formado por homens jovens, com idade entre 18 e 34 anos. E os pedestres estão no segundo lugar dos que mais morrem ou ficam inválidos pro resto da vida.

Com esses dados em mãos e com a notícia de que os números de inválidos e mortos pelo trânsito do Brasil já foram maiores, podemos tirar como conclusão que estamos melhorando, é verdade. Mas ainda continuamos muito longe do ideal.

*Com informações do repórter Caio Rocha

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