Caixa começa a pagar terceira parcela de auxílio emergencial neste sábado

O calendário de pagamento é para aqueles que optaram por receber o auxilio na conta digital

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2020 09h46 - Atualizado em 27/06/2020 11h06
Giuliano Gomes/Estadão Conteúdo Para aqueles que precisam sacar o auxilio em dinheiro nas agencias da Caixa, os depósitos começam em 18 de julho

Os primeiros a receber serão as pessoas q se inscreveram pelo aplicativo ou site — ou que já estavam no Cadastro Único, mas não são beneficiaria do Bolsa Família. A expectativa é que o pagamento dessa terceira parcela para todos os beneficiários seja concluído até 4 de julho. Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, mais de 120 milhões de brasileiros receberam algum tipo de auxilio do governo — o que justifica a necessidade do banco escalonar o dinheiro.

O calendário de pagamento que começa nesse sábado é para aqueles que optaram por receber o auxilio na conta digital, seja da própria Caixa ou de outro banco. Nesse caso os valores poderão ser usados apenas para pagamento de contas e boletos e para compras por meio de cartão de debito virtual. Já para aqueles que precisam sacar o auxilio em dinheiro nas agencias da Caixa, os depósitos começam em 18 de julho. O pagamento vai ser escalonado em 12 etapas, com a ultima ocorrendo a partir do dia 19 de setembro. De qualquer forma, como explica Pedro Guimarães, quem se enquadra nos pré-requisitos e ainda não requereu o auxilio, tem ate o próximo mês para fazê-lo.

Ainda há uma grande discussão em relação a extensão. Na quinta-feira (25), o presidente Jair Bolsonaro citou a possibilidade de pagar mais 3 parcelas do beneficio — mas deixou claro que ainda não há nada confirmado nesse sentido. Os valores, segundo Bolsonaro, seriam de R$ 500, R$ 400 e R$ 300 reais, respectivamente. No Congresso, por onde a ampliação necessariamente precisa passar, há uma forte pressão para que o governo mantenha o pagamento de R$ 600 nessa possível extensão. A questão é que cada parcela do beneficio nesses valores atuais custa cerca de R$ 48 bilhões aos cofres públicos.

*Com informações do repórter Antônio Maldonado

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