Câmara de SP aprova Orçamento de 2020 com subsídio menor para ônibus
Em votação simbólica, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quinta-feira (19) o Orçamento para o ano que vem. O texto destina R$ 68,9 bilhões de reais para a gestão da capital, quase 14% a mais do que em 2019.
Foram feitas 7734 mil propostas de modificações ao projeto original apresentado pelo Executivo, das quais 590 foram acolhidas pelo relator, Atilio Francisco, do Republicanos.
Pela peça orçamentária final, as subprefeituras receberão cerca de R$ 240 milhões a mais do que o previsto inicialmente.
A vereadora Soninha Francine, do Cidadania, classificou o orçamento como “otimista” e reforçou que boa parte do montante já está comprometida.
“Se a gente desenhasse o Orçamento como uma pizza, é só uma fatia que é realmente livre para cada governo decidir para onde destinar. E sobre essa fatia também que os americanos podem sugerir suas modificações.”
Também ficou definido que cada vereador terá disponível R$ 4 milhões em emendas.
O vereador Toninho Vespoli, do PSOL, votou contra e criticou o texto aprovado. “Questões eleitoreiras foram colocadas no orçamento. Foi feito aqui um orçamento plenamente eleitoreiro, para criar impacto visual, mas que não vai resolver os problemas da população.”
O vereador Adilson Amadeu, do DEM, defendeu a necessidade de se fiscalizar a aplicação do orçamento. “Sessenta e poucos bilhões se não tiver um controle , fiscalização e auditoria, ele vai pro ralo.”
A Secretaria Municipal de Educação foi a pasta que mais recebeu recursos: quase R$ 14 bilhões, um aumento de 7,5% em relação a 2019. O orçamento também prevê subsídio menor para as empresas de ônibus.
Agora, o texto segue para a sanção do prefeito Bruno Covas, do PSDB.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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