Candidato ao governo, Styvenson Valentim é o 1º entrevistado da Jovem Pan nas sabatinas do RN

Parlamentar disse ser contra o fundo eleitoral e garantiu que não vai usar sua parte da verba na campanha de 2022

  • Por Jovem Pan
  • 27/08/2022 10h07
Edson Rodrigues/Agência Senado Senador Styvenson Valentim (PODE-RS) Senador Styvenson Valentim durante sessão no Congresso Nacional

O senador Styvenson Valentim (Podemos) deu a largada das sabatinas realizadas pela Jovem Pan News com os candidatos ao governo do Rio Grande do Norte. O parlamentar disse ser contra o fundo eleitoral e garantiu que não vai usar sua parte da verba na campanha de 2022. Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, o político afirmou que se for eleito vai exigir exame toxicológico para secretários, a exemplo do que fez com funcionários, quando assumiu como senador: “Eu tenho um Projeto de Lei, que está tramitando no Senado Federal, que estende esse exame toxicológico obrigatório para as Forças Policiais. Eu não conheço um drogado pelos olhos, a não ser se for pelos dedos, se for dependente de crack ou de maconha, isso é uma experiência policial. Eu não vejo constrangimento nenhum um comissionado ser submetido a isso, pelo contrário, é uma forma de localizar e tratar essas pessoas, uma forma de antecipar e evitar que as pessoas utilizem drogas”. O candidato também justificou o motivo de fazer campanha sem usar dinheiro público: “É um desrespeito à população o fundo eleitoral. Votei contra. Sou contra os partidos políticos. Ainda é uma forma do candidato se manifestar ao entrar, democraticamente, mas não é nada democrático partido político. Partido político não tem nada de democracia. Se juntam vários caciques que escolhem para as pessoas escolherem o que já foi escolhido por eles, isso eu não concordo”.

O parlamentar comentou também a proposta de reduzir os repasses para os diferentes poderes, no caso o Legislativo e o Judiciário: “O Tribunal de Justiça, em comparação com nossos vizinhos como Paraíba, que tem um número menor de desembargadores, ou Ceará, que recebe bem menos de R$ 1 bilhão para pagar funcionário e custeio, ele não vive muito bem no nosso Estado [Rio Grande do Norte]. Creio que as pessoas tem o mínimo de empatia. A gente vive em um Estado que precisa e tem uma margem de investimento de 5%. A gente só tem 5% dentro do orçamento para investir em infraestrutura e segurança pública. Não se resolve nenhum problema, no Estado ou no país, sem ter recurso, sem ter dinheiro. É desproporcional, disse que ia reduzir, tenho consciência de que é constitucional a devolução das sobras, porque você faz um esforço para economizar. A gente vai mostrar que é possível ser eficiente com pouco dinheiro, economizando dinheiro público”. Questionado sobre quem vai votar na disputa pelo Palácio do Planalto, o senador disse que não vai apoiar ninguém.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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