Casa das Rosas, em São Paulo, passará por reformas em 2020

  • Por Jovem Pan
  • 23/12/2019 08h09 - Atualizado em 23/12/2019 08h49
Priscila Roque / Jovem Pan Casa das Rosas O projeto vai recuperar as características originais do casarão, construído na década de 30, e aprimorar a funcionalidade do espaço público

A rotina tranquila da cidade de São Paulo do século passado deu lugar à vida agitada de aproximadamente 12 milhões de pessoas. Tudo mudou. As ruas, avenidas e as construções antigas que resistiram ao tempo, hoje encantam os visitantes. Exemplo disso é a Casa das Rosas, na Avenida Paulista, construída em 1935 pelo arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo. O casarão, que atraiu mais de 450 mil pessoas em 2019, irá passar por obras de restauro a partir do primeiro semestre de 2020.

A aposentada Aparecida Marlene Camoles, encantada com o museu, garante que o passeio vale a pena. “Eu não gosto muito de modernidade, eu gosto das coisas mais antigas. Vim para ver a construção, o jardim está muito lindo. Eu amei o passeio, estou adorando.”

O projeto vai recuperar as características originais do casarão, construído na década de 30, e aprimorar a funcionalidade deste espaço público de cultura do Estado de São Paulo.

O custo total da obra está estimado em R$ 4,2 milhões. O secretário de Cultura do Estado de São Paulo, Sergio Sá Leitão, explica como os recursos serão capitalizados.

“Nós apresentamos esse projeto ao Fundo de Direitos Difusos do Governo Federal, conseguimos 80% dos recursos necessários e o Estado vai complementar com os outros 20%. Com isso conseguiremos realizar essa reforma no prazo de 2 anos, tomando uma série de medidas para que haja o menor impacto possível.”

Vinte e quatro meses de reforma parece muito tempo mas, durante este período, atividades educativas e culturais vão seguir no jardim do museu.

Segundo Marcelo Tapia, diretor da Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria de Cultura, parte da programação será redirecionada a outros espaços de São Paulo.

“Nós temos a Casa Guilherme de Almeida, que também tem uma atividade intensa, e vai abrigar parte da programação da Casa das Rosas. E a Casa Mário de Andrade, na Barra Funda, que também vai abrigar parte da programação.”

Parcerias com outras instituições estão sendo firmadas para a realização de eventos maiores relacionados à Casa das Rosas. A partir de março, o público poderá conferir a primeira exposição feita no jardim, batizada de Arquiteturas da Memória, que conta a história da casa e da Avenida Paulista.

E, assim, a cidade de São Paulo segue construindo o futuro e preservando a história do passado.

*Com informações da repórter Livia Fernanda

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