Caso Daniel: Família Brittes é indiciada por homicídio qualificado

  • Por Jovem Pan
  • 07/11/2018 06h46 - Atualizado em 07/11/2018 08h10
Reprodução O delegado Amadeu Trevisan, responsável pelo caso, acredita que a família está mentindo e tentou mudar a versão dos fatos

O delegado responsável pela investigação do assassinato do jogador Daniel Correia ouviu, nesta terça-feira (06), Cristina Brittes, mulher do empresário Edison Brittes Junior, assassino confesso de Daniel; Allana Brittes, de 18 anos, também prestou depoimento e Edison vai ser ouvido nesta quarta-feira (07).

Nas conclusões do delegado, não há provas sobre uma tentativa de estupro por parte do jogador, conforme foi defendido por Cristina.

Em segundo lugar, o autor do crime, Edison Brittes, não agiu por emoção. Ele teve tempo de espancar a vítima, pegar uma faca, colocar Daniel no porta-malas do carro e ir até o local do crime.

O delegado Amadeu Trevisan, responsável pelo caso, acredita que a família está mentindo e tentou mudar a versão dos fatos. Em seu depoimento, Allana Brittes disse que ao chegar da sua festa de aniversário, colocou um shorts na mãe que estava de vestido e a levou para o quarto. Depois, continuou bebendo e dançando ate as sete da manhã.

A versão não bate com o depoimento da mãe. Cristina falou que foi dormir assim que chegou em casa e que depois foi assediada por Daniel.

Para o delegado, é mais uma prova que a família está mentindo. O delegado Amadeu Trevisan afirmou também que os outros três homens que ajudaram Edison a espancar Daniel já foram identificados.

De acordo com Allana, o jogador estava vivo quando foi colocado no porta-malas do carro.

Edison, Cristina e a filha estão presos e são acusados de homicídio qualificado e agora vão responder perante a Justiça.

*Informações do repórter Victor Moraes

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