Caso Daniel: Família Brittes é indiciada por homicídio qualificado
O delegado responsável pela investigação do assassinato do jogador Daniel Correia ouviu, nesta terça-feira (06), Cristina Brittes, mulher do empresário Edison Brittes Junior, assassino confesso de Daniel; Allana Brittes, de 18 anos, também prestou depoimento e Edison vai ser ouvido nesta quarta-feira (07).
Nas conclusões do delegado, não há provas sobre uma tentativa de estupro por parte do jogador, conforme foi defendido por Cristina.
Em segundo lugar, o autor do crime, Edison Brittes, não agiu por emoção. Ele teve tempo de espancar a vítima, pegar uma faca, colocar Daniel no porta-malas do carro e ir até o local do crime.
O delegado Amadeu Trevisan, responsável pelo caso, acredita que a família está mentindo e tentou mudar a versão dos fatos. Em seu depoimento, Allana Brittes disse que ao chegar da sua festa de aniversário, colocou um shorts na mãe que estava de vestido e a levou para o quarto. Depois, continuou bebendo e dançando ate as sete da manhã.
A versão não bate com o depoimento da mãe. Cristina falou que foi dormir assim que chegou em casa e que depois foi assediada por Daniel.
Para o delegado, é mais uma prova que a família está mentindo. O delegado Amadeu Trevisan afirmou também que os outros três homens que ajudaram Edison a espancar Daniel já foram identificados.
De acordo com Allana, o jogador estava vivo quando foi colocado no porta-malas do carro.
Edison, Cristina e a filha estão presos e são acusados de homicídio qualificado e agora vão responder perante a Justiça.
*Informações do repórter Victor Moraes
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