Caso de jovem morta no Lago Paranoá pode ser retomado; defesa alega feminicídio
No dia 31 de março, Natália Ribeiro dos Santos Costa foi encontrada morta no local
A morte de uma jovem de 19 anos no Lago Paranoá, em Brasília, pode ter o caso retomado pela Polícia Civil. No dia 31 de março, Natália Ribeiro dos Santos Costa foi encontrada morta no local, próximo ao clube.
O caso é tratado como afogamento, após um laudo do IML em que constam marcas e escoriações no corpo da estudante, mas que surgiram após o falecimento dela.
Ela estava acompanhada de Wendel Yuri de Souza Caldas, também de 19 anos. Eles tinham acabado de se conhecer e no depoimento à polícia, o rapaz disse não se lembrar do ocorrido porque estava bêbado. Não foram encontrados sinais de violência sexual.
Porém, nesta quarta-feira (24), a defesa de Natália contestou o laudo do IML, alegando que ela teria sido vítima de feminicídio por parte de Wendel.
Um vídeo divulgado ontem mostra os dois entrando no lago e, cerca de 10 minutos depois, apenas o rapaz deixa a água. Para a advogada Juliana Porcaro, ao analisar as movimentações de ambos e os laudos, é possível concluir que Wendel matou Natália.
A defesa de Natália pediu ao Ministério Público a reconstituição do caso, com depoimentos de pessoas que ainda não foram ouvidas e apreensão de celulares para analisar conversas por mensagens. A partir daí pretende entrar com uma ação penal contra Wendel.
A defesa do rapaz afirmou que não existe hipótese de feminicídio, pois os dois não se conheciam e não tinham nenhum envolvimento.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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