Castello Branco: Controle de preço dos combustíveis é ‘arma do passado’

  • Por Jovem Pan
  • 12/12/2019 08h44 - Atualizado em 12/12/2019 08h46
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Roberto Castello Branco é o atual presidente da Petrobras O presidente da Petrobras também garantiu que não há ameaça de nova greve dos caminhoneiros

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, garantiu, nesta quarta-feira (11), que a política de controle de preços de combustíveis, já feita no passado por alguns governantes, não vai voltar a acontecer. Durante um café da manhã na sede da estatal, ele disse que esse tipo de medida é “falida” e deveria ficar no passado.

“O controle de preços pertence ao museu, do arsenal de armas falidas de combate à inflação. Os [reajustes] serão normais. O mercado de preços de combustíveis se comportam como qualquer outro, do preço do arroz, do feijão, da carne. É uma commoditie como qualquer outra. Então os preços são livres”, afirmou.

O presidente da petroleira acrescentou, ainda, que não há chances do controle acontecer mesmo com uma eventual ameaça de greve dos caminhoneiros – o que ele fez questão de deixar claro, também, que está bem longe de acontecer. “Não tem a menor chance de se repetir”, declarou, ressaltando que o problema não está no preço do diesel, mas na sobre oferta de caminhões que existe no país.

Produção de gás e petróleo

Castello Branco disse, ainda, que a Petrobras vai superar ligeiramente o centro da meta de produção de petróleo e gás em 2019, que é de 2,7 milhões de barris de óleo equivalente, com margem de erro de 2,5 pontos percentuais (p.p) para cima ou para baixo. Os diretores da estatal entendem que a produção ficará no topo da margem de tolerância, em 2,8 milhões de barris de óleo equivalente.

Para 2020, a meta também é de 2,7 milhões. A Petrobras pretende promover, principalmente no primeiro semestre, paradas técnicas em várias plataformas.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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