Celulares podem carregar até 23 mil tipos de bactérias e fungos, aponta estudo

  • Por Jovem Pan
  • 07/11/2017 06h56 - Atualizado em 07/11/2017 10h57
Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas Em quase a metade dos objetos foram encontrados coliformes fecais e a bactéria Stafilococus na maioria das vezes

Uma pesquisa feita com celulares revelou algo que pode ser mais eficiente até que a senha do aparelho para impedir que os outros mexam no seu telefone.

É que um estudo feito pela Devry Metrocamp, uma universidade de Campinas, mostrou que os celulares podem carregar até 23 mil tipos diferentes de bactérias e fungos.

Os pesquisadores pegaram telefones, tablets e várias capinhas de celular. O resultado foi impressionante.

Em quase a metade dos objetos foram encontrados coliformes fecais e a bactéria Stafilococus na maioria das vezes.

Esse micro-organismo pode causar doenças de pele como abcessos e furúnculos, e problemas nas vias aéreas como a sinusite.

A conclusão é a de que o celular que a gente põe no rosto para falar pode ser mais sujo que a sola dos sapatos. Aliás, os celulares são mais infectados do que um vaso sanitário.

Por causa disso, a transmissão de doença como gripe, conjuntivite, micose e até infecção alimentar pode ter o risco dobrado.

Até o biomédico Roberto Figueiredo, o Doutor Bactéria, ficou espantado com tanta sujeira no celular que a gente carrega: “a higienização é facílima. Você pega um lenço de papel, umedece com álcool isopropílico, encontra em loja de materiais eletrônicos, dá uma leve passada. Se não encontrar, pode usar aqueles lencinhos para limpar bumbum de neném”.

Agora que você já sabe disso, melhor pensar duas vezes antes de pedir o telefone de alguém emprestado.

*Informações do repórter Caio Rocha

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