Cemitério da Consolação, em SP, sofre com roubos, furtos e depredação
O Cemitério da Consolação sofre uma nova onda de furtos de placas de cobre, vasos, esculturas e obras de arte.
A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo está presente diariamente na necrópole, mas os policiais não conseguem inibir a ação dos criminosos.
A Prefeitura informa que já iniciou, nos 22 cemitérios municipais, a instalação de câmeras de segurança que estarão integradas ao programa City Câmeras.
Há muito tempo os bandidos têm levado diversos objetos do cemitério, considerado um museu a céu aberto.
No maior e mais alto mausoléu da América Latina, o complexo tumular da Família Matarazzo, um vaso de bronze foi furtado.
Uma concessionária reclama de uma estátua de cobre em tamanho natural levada sem levantar suspeitas. O detalhe é o peso da peça: mais de duzentos quilos.
E nem os santos escapam. O túmulo de Antoninho da Rocha Marmo, considerado santo popular, recebe fiéis que pregam homenagens, mas muitas delas já foram arrancadas.
A administração do cemitério alega que usuários de drogas invadem o local à noite para roubar os objetos.
O caso da última semana está sendo investigado pelo quarto distrito policial da Consolação.
A prefeitura investiu quase R$ 14 milhões na manutenção dos cemitérios e crematórios municipais, mas a gestão João Doria acredita que para os serviços melhorarem é preciso privatizar.
No momento, o município aguarda a liberação do Tribunal de Contas para seguir com o processo de concessão.
*Informações da repórter Marcella Lourenzetto
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