Cemitério da Consolação, em SP, sofre com roubos, furtos e depredação

  • Por Jovem Pan
  • 26/02/2018 08h40
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wikipedia.org wikipedia.org A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo está presente diariamente na necrópole, mas os policiais não conseguem inibir a ação dos criminosos

O Cemitério da Consolação sofre uma nova onda de furtos de placas de cobre, vasos, esculturas e obras de arte.

A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo está presente diariamente na necrópole, mas os policiais não conseguem inibir a ação dos criminosos.

A Prefeitura informa que já iniciou, nos 22 cemitérios municipais, a instalação de câmeras de segurança que estarão integradas ao programa City Câmeras.

Há muito tempo os bandidos têm levado diversos objetos do cemitério, considerado um museu a céu aberto.

No maior e mais alto mausoléu da América Latina, o complexo tumular da Família Matarazzo, um vaso de bronze foi furtado.

Uma concessionária reclama de uma estátua de cobre em tamanho natural levada sem levantar suspeitas. O detalhe é o peso da peça: mais de duzentos quilos.

E nem os santos escapam. O túmulo de Antoninho da Rocha Marmo, considerado santo popular, recebe fiéis que pregam homenagens, mas muitas delas já foram arrancadas.

A administração do cemitério alega que usuários de drogas invadem o local à noite para roubar os objetos.

O caso da última semana está sendo investigado pelo quarto distrito policial da Consolação.

A prefeitura investiu quase R$ 14 milhões na manutenção dos cemitérios e crematórios municipais, mas a gestão João Doria acredita que para os serviços melhorarem é preciso privatizar.

No momento, o município aguarda a liberação do Tribunal de Contas para seguir com o processo de concessão.

*Informações da repórter Marcella Lourenzetto

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