Cerca de 36 mil brasileiros deixaram de ser milionários em 2018, estima Credit Suisse
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Entre junho de 2017 e junho deste ano, o valor total que as pessoas perderam chega a US$ 380 bilhões. O número de fortunas é visto como sinal de saúde econômica de um país e de sua capacidade de gerar riqueza.
No mundo, a fortuna agregada global cresceu em US$ 14 trilhões e somou US$ 317 trilhões, um avanço de 4,5%.
São 42 milhões de milionários no mundo, dois milhões a mais que no estudo anterior. No Brasil, entretanto, os milionários passaram de 190 mil para 154 mil. Entre os fatores responsáveis pelo resultado negativo estão a desvalorização cambial e as crises enfrentadas pelo país e agravadas pelo cenário eleitoral.
Entre 2000 e 2011, a riqueza média das famílias mais que triplicou, passando de US$ 8 mil por adulto para US$ 26 mil. Os ativos financeiros respondiam por 45% da riqueza familiar no fim de junho, em comparação com uma média de 41% no período de 2010 a 2015, segundo estimativas do Credit Suisse.
A projeção do banco é que o 1% mais rico da população brasileira detenha 43% da riqueza do país. Os Estados Unidos lideraram o ganho de fortuna, com 878 mil novos milionários A China aparece em segundo e o Japão em terceiro.
*Informações do repórter Victor Moraes
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