CFM anuncia nesta terça novas regras para diagnóstico de morte encefálica de pacientes
O Conselho Federal de Medicina anuncia nesta terça-feira (12) as novas regras para que médicos confirmem a morte encefálica de um paciente.
A resolução deverá ampliar o número de especialistas habilitados a fazer o diagnóstico, o que pode agilizar os transplantes de órgãos.
O projeto mantém a necessidade de que o laudo seja assinado por dois profissionais, mas passa a exigir que o médico que dará a segunda opinião tenha participado de um curso de capacitação.
O presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, Roberto Manfro, defendeu a facilitação do procedimento, mas pediu cautela: “o diagnóstico da morte encefálica deve ser feito de forma ágil, mas muito cuidadosa. É importante que não se suplantem as técnicas exatas da realização do exame clínico para diagnostico de morte encefálica que pressupõe tempo de observação entre primeiro e segundo diagnóstico clínico”.
Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, Roberto Manfro, as novas regras não vão levar a uma flexibilização do diagnóstico.
A resolução do Conselho Federal de Medicina também vai atualizar o tempo necessário para que sejam iniciados os procedimentos da morte encefálica em pacientes em coma.
Em 2016, o Brasil realizou mais de 24 mil transplantes, sendo que a maior parte das cirurgias foram de córneas ou rins.
*Informações do repórter Vitor Brown
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.