China vai ampliar estímulos à economia para conter efeitos do coronavírus
Como forma de tentar reverter os danos causados pelo coronavírus, o governo chinês anunciou que vai lançar estímulos na economia. O surto da doença tem afetado também a produção no país e, por isso, as autoridades afirmaram que vão reduzir impostos corporativos e cortar gastos supérfluos do governo.
A crise econômica que se instaura não atinge só a China, mas também outras nações. O sudeste asiático já começou a sentir os prejuízos financeiros.
A região, famosa pelas belas praias, tem tido déficits significativos com a falta de turistas. Os hotéis cheios e movimentados da Tailândia estão desertos — a ilha é um dos destinos preferidos dos chineses, povo que mais tem sofrido com o surto da doença.
Cálculos apontam que o prejuízo financeiro no país pode chegar a US$ 8 bilhões, já que 20% do PIB é fruto do turismo. O Ministério do Turismo do Camboja disse que a venda de ingressos para a visita aos famosos templos de Angkor caiu cerca de 30%.
Para tentar conter o avanço da doença, desde o fim de janeiro cerca de 56 milhões de chineses estão em quarentena e proibidos de deixar o país. No domingo (16), a ilha de Taiwan anunciou a primeira morte.
Os americanos que estavam em quarentena em um navio de cruzeiro, já desembarcaram no Japão. Eles estavam isolados na Baía de Yokohama desde o dia 3 de fevereiro.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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