Cidades se preparam para receber foliões diante do avanço da febre amarela
Proximidade do Carnaval alerta para necessidade de precauções contra a febre amarela. Durante o feriado prolongado, milhares de foliões devem se reunir em festas que ocuparão o espaço público.
Muitas cidades têm se preparado para receber os turistas diante do avanço da doença, com campanhas de vacinação e de monitoramento.
Michel Novais, coordenador da Vigilância Epidemiológica de Muzambinho, no Sul de Minas Gerais, destacou as medidas tomadas para proporcionar um Carnaval sem riscos: “para os foliões que moram fora daqui a gente está atento a folião que vir a manifestar algum sintoma. Pessoal da Santa Casa está atento para identificar eventuais casos suspeitos”.
Ele destacou ainda que, por estar próximo a municípios paulistas, a Prefeitura intensificou a vacinação de porta em porta na região rural.
Já em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, os blocos de Carnaval começam nesta quarta-feira.
Apesar do início da festa, o Instituto Estadual do Ambiente reforçou o pedido para que pessoas não vacinadas não visitem a Ilha Grande.
Marcus Veníssius Barbosa, secretário de Governo e Relações Institucionais de Angra dos Reis, destacou que a principal preocupação do município é a segurança da população: “é lógico que a gente tem a preocupação grande com o turismo na região, mas a preocupação nossa maior é com a segurança e a vida do ser humano”.
O secretário ressaltou que Angra dos Reis tem trabalhado para alertar a população sobre as áreas de risco.
O doutor Jean Gorinchteyn, infectologista do hospital Emílio Ribas, apontou medidas a serem feitas no Carnaval para quem não se vacinou a tempo: “se eventualmente as pessoas que estiverem indo a essas regiões sem vacina devem se utilizar de formas de prevenção com repelentes e roupas mais claras e compridas”.
O médico afirmou que pessoas com sintomas devem evitar a folia e procurar um médico para descobrir de que doença se trata.
Em Minas Gerais, o número de mortos por febre amarela desde dezembro já chegou a 52, enquanto no Rio de Janeiro, o total é de 22 vítimas em 2018.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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