Colômbia contraria EUA e não inclui FARC na lista de grupos terroristas
O presidente da Colômbia, Iván Duque, anunciou uma série de organizações que o país sul-americano passa a reconhecer como terrorista, após recomendação dos Estados Unidos e da União Europeia.
Só que o governo colombiano excluiu da lista as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, ao justificar que o grupo se tornou um partido político em 2017.
O grupo, inclusive, mudou de nome para Força Alternativa Revolucionária do Comum, e participou das últimas eleições. O anúncio foi feito durante um encontro de líderes das Américas para debater a luta contra o terrorismo.
Entre os participantes, estão o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
O governo colombiano incluiu na lista alguns dos grupos que atuam na própria Colômbia, como o Exército de Libertação Nacional (ELN) e internacionalmente, como o Hezbollah.
O ELN é uma guerrilha que atua na fronteira da Colômbia com a Venezuela e que esteve por trás de atentados recentes como a explosão de um carro-bomba em frente à escola da polícia em Bogotá no ano passado.
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