Colômbia declara alerta militar diante de ameaça de retorno do ELN às atividades

  • Por Jovem Pan
  • 11/02/2020 07h17 - Atualizado em 11/02/2020 08h54
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EFE Iván Duque O governo colombiano se pronunciou, declarando que não aceitará ameaças do grupo e nem vai admitir que a mobilidade das pessoas seja comprometida

Após declaração do Exército de Libertação Nacional, o governo colombiano anunciou que as Forças Armadas do país estão em alerta. O grupo de rebeldes declarou que vai realizar uma “paralisação armada”.

O comandante do Exército de Libertação Nacional, Uriel, divulgou um comunicado nas redes sociais, afirmando que a ação acontecerá em todo território nacional e terá início nesta sexta-feira (14) — com 72 horas de duração.

O ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo, garantiu que a polícia e as Forças Armadas do país estarão em atenção máxima para atender aos cidadãos. Ele ainda frisou que as autoridades estão preparadas para atuar de forma legítima “contra a ameaça destes terroristas”.

O grupo de guerrilha emitiu um comunicado, ameaçando a população e ordenando que não haja manifestação pelas ruas durante as 72 horas de “paralisação armada”. O Exército de Libertação Nacional determinou que é melhor que os cidadãos se mantenham em casa a fim de “evitar más consequências”.

O governo colombiano se pronunciou declarando que não aceitará ameaças do grupo e nem vai admitir que a mobilidade das pessoas seja comprometida. A atual gestão de Ivan Duque rompeu as negociações de paz que vinham sendo tratadas com o presidente anterior, Juan Manuel Santos.

O Exército de Libertação Nacional surgiu em 1964 sob influência da Revolução Cubana. O último grande ataque do grupo aconteceu há pouco mais de um ano, quando um carro bomba explodiu matando 22 cadetes em Bogotá.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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