Com 90% dos leitos de UTI ocupados, hospitais particulares do RJ também podem colapsar

  • Por Jovem Pan
  • 11/05/2020 07h21 - Atualizado em 11/05/2020 07h56
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EFE/EPA/US NAVY/MC2 SARA ESHLEMAN enfermeira dos eua olhando paciente Na rede pública de saúde do Estado, a fila de espera tem mais de 1,2 mil pessoas que aguardam leitos de UTI e também de enfermaria

A rede privada de saúde do Rio de Janeiro caminha também para o colapso — motivo a mais de preocupação para cariocas e fluminenses. A taxa de ocupação na rede particular já está acima dos 90%, de acordo com dados divulgados neste final de semana.

No Rio de Janeiro encontrar uma vaga em hospital está sendo uma dificuldade enorme. Idosos buscam leitos e vão parar até em Juiz de Fora, em Minas Gerais, atrás de internação.

Na rede pública de saúde do Estado, a fila de espera tem mais de 1,2 mil pessoas que aguardam leitos de UTI e também de enfermaria. Isso sem falar nos problemas tradicionais, como internados em macas ou cadeiras à espera de uma internação com conforto e assistência digna.

Nos últimos dias, idosos e pessoas adultas acabaram morrendo sentadas em uma cadeira de ferro mesmo já internadas em hospitais do Rio de Janeiro por conta da pandemia da covid-19. A saturação é quase que uma realidade dentro das redes públicas, tanto municipal quanto estadual.

Na rede municipal, há tempos a taxa de ocupação beira o 100%. Na rede estadual, já está acima dos 90%.

Porém, se você buscar uma internação na rede do Estado nesse momento, a vaga só está disponível fora da capital — como no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda, que também concentra um grande número de casos infectados pelo novo coronavírus.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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