Com aulas suspensas, faculdades privadas inovam em oferta de ensino a distância

  • Por Jovem Pan
  • 30/03/2020 06h10 - Atualizado em 30/03/2020 08h34
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Pixabay Homem sentado escrevendo em um caderno com um caderno aberto ao lado No dia 18 de março, o Ministério da Educação autorizou as instituições de ensino superior a substituir as aulas presenciais pela modalidade a distância

Bárbara Lorena faz pós-graduação em Direito em Belo Horizonte e, por causa do coronavírus, teve as aulas presenciais suspensas. Agora, ela está acompanhando o curso de forma online.

Bárbara diz preferir aulas presenciais, mas afirma que, com a tecnologia, está sendo possível continuar os estudos.

Assim como ocorreu com a Bárbara, a pandemia mudou o dia a dia de muitos estudantes em todo o mundo e no Brasil. O impacto vai desde a educação básica até o ensino superior e, para tentar driblar a situação, iniciativas estão surgindo.

A Afya, maior grupo de educação médica do Brasil, decidiu abrir a plataforma de estudo para alunos de todo o país que estão no 5º e 6º ano de Medicina. A ideia é diminuir o impacto da interrupção das aulas no aproveitamento acadêmico dos futuros médicos.

O conteúdo mantêm os alunos do internato em ritmo de estudo e, dependendo da instituição de ensino, pode ser reconhecido como parte da grade curricular ou como atividade extracurricular.

De acordo com o vice-presidente de Inovação e Educação Continuada da Afya, Julio De Angeli, 18 instituições já aderiram — e outras estão no processo de negociação.

No dia 18 de março, o Ministério da Educação autorizou as instituições de ensino superior a substituir as aulas presenciais pela modalidade a distância. A intenção é justamente que os cursos em andamento não sejam prejudicados pela pandemia do novo coronavírus.

A medida vale, inicialmente, por 30 dias, podendo ser prorrogada.

O vice-presidente acadêmico da Kroton, maior grupo de ensino superior do Brasil, Marcos Lemos, disse que a instituição se adaptou com mais facilidade porque já usa o ambiente digital.

Segundo Marcos Lemos, a medida mantêm os alunos mais engajados e permite que eles interajam com professores por mais tempo.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

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