Com custo mais barato, brasileiros optam por estudar medicina na Argentina

Contudo, para exercer medicina no Brasil, os médicos que se formam fora do país precisam passar por um exame chamado Revalida

  • Por Jovem Pan
  • 19/12/2022 12h36
Pixabay médico Médicos com especialização via pós-graduação, mas que não realizaram residência, poderão anunciar suas especialidades

Ir para a Argentina estudar medicina tem sido a opção de muitos brasileiros nos últimos anos pelo custo de vida e de curso mais baratos. Por lá não é necessário fazer vestibular, mas é necessário estar com os documentos em ordem, o que é feito por agências que fazem os trâmites burocráticos da imigração. Em entrevista à Jovem Pan News, Ana Braga, advogada especializada em Direito Internacional esclareceu o que uma pessoa que pretende cursar medicina na Argentina precisa ter para atender ao pré-requisitos das faculdades: “Para estudar na Argentina, primeiro o estudante tem que ter o espanhol, com uma comprovação do idioma espanhol e tem que ter também o comprovante do ensino médio completo, com histórico e tudo direitinho. Não precisa fazer o vestibular, mas ele precisa fazer um curso das matérias respectivas da área de Medicina, eles tem uma grade já de biologia, física e química. Eles vão fazer um curso, se aprofundar nas matérias, passar por provas e por uma sabatina da respectiva faculdade”.

Como o custo de vida na Argentina é mais baixo, um brasileiro para se manter lá vai desembolsar o entorno de R$ 2 mil a R$ 3 mil. Caso a opção seja por uma universidade privada, a mensalidade gira entorno de R$ 600 a R$ 1.200. Além disso, para exercer medicina aqui no Brasil, os médicos que se formam na Argentina precisam passar por um exame chamado Revalida. São suas etapas, uma escrita e outra prática, para que o CRM tenha validade no país. A porva pode ser feita duas vezes ao ano, no primeiro e no segundo semestre. De acordo com dados divulgados pela instituição, no último exame foram 5.259 inscritos e apenas 680 foram aprovados, o que representa apenas 12,93% dos inscritos.

*Com informações do repórter David de Tarso

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