Com início das convenções partidárias, semana terá oficialização de quatro candidaturas ao Planalto

Ciro Gomes (PDT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), André Janones (Avante) e Jair Bolsonaro (PL) serão confirmados até o próximo domingo como candidatos; demais nomes serão confirmados nas duas semanas seguintes

  • Por Jovem Pan
  • 19/07/2022 07h36 - Atualizado em 19/07/2022 10h22
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JONNE RORIZ/ESTADÃO CONTEÚDO urna eletrônica Após o fim do período, em 5 de agosto, tem início o período oficial de campanha eleitoral no Brasil

O prazo estabelecido para a realização das convenções partidárias eleitorais vai desta quarta-feira, 20 de julho, até 5 de agosto, uma sexta. No cenário nacional, as legendas já começam a definir seus candidatos à Presidência da República no início do período. Na quarta, 20, o PDT vai oficializar a candidatura de Ciro Gomes em Brasília. A dúvida é pelo vice na chapa. Na quinta, 21, em São Paulo, será a vez do PT oficializar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato em chapa com o ex-governador paulista, Geraldo Alckmin (PSB). O partido conta com o apoio do PCdoB, PSB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede Sustentabilidade. No sábado, 23, em Belo Horizonte, o Avante realiza convenção para lançar o nome de André Janones como candidato. No domingo, 24, no Rio de Janeiro, o PL promove a convenção que vai lançar o nome do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. O partido tem o apoio do Progressistas, Republicanos, PSC, PTB e do Patriota.

Na quarta-feira da semana seguinte, dia 27, o MDB oficializa a candidatura da senadora Simone Tebet ao Palácio do Planalto. O evento será feito de forma virtual. O partido tem o apoio do PSDB e do Cidadania, que estão federados. No dia 30 de julho, o Partido Novo lança Luiz Felipe D’Ávila. O candidato do União Brasil, Luciano Bivar, deve ser lançado somente no último dia das convenções partidárias, 5 de agosto, na capital paulista.

Na próxima quarta-feira, 20, também começa a valer o direito de resposta em caso de ofensas. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, esse direito beneficia candidatos, partidos políticos, federações e coligações partidárias. O direito de resposta vale para conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, mesmo que indireta, sobre qualquer adversário político. A partir do dia 20 de julho também fica permitida a formalização de contratos para instalação física e virtual dos comitês de campanha.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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