Com o fim da contribuição obrigatória, sindicatos encaram uma nova realidade

  • Por Jovem Pan
  • 23/07/2018 12h02 - Atualizado em 23/07/2018 12h22
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Estadão Conteúdo O imposto sindical, que representava o pagamento de um dia do salário do trabalhador era uma disposição que vinha desde os tempos de Getúlio Vargas.  Vale reforçar que o Brasil é campeão mundial no número de entidades de representação de empregado e empregadores, com mais de 17 mil associações. 

Aprovada como parte da reforma trabalhista, o fim da contribuição obrigatória sindical foi confirmada depois que o Supremo Tribunal Federal entendeu que a medida não era inconstitucional. Após a mudança, a arrecadação dos sindicatos desabou, em alguns casos em torno de 90%.

O presidente do União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, tem procurado novas alternativa para que a entidade sobreviva. “Não vamos chorar em cima de leite derramado. Temos que construir novas possibilidades.Vamos fazer os melhores acordos possíveis ou com empresa ou com categoria para que possamos ter mais sócios dentro do sindicato e iniciar um processo de recuperação”, afirma.

Por outro lado, a Força Sindical afirma que ainda é possível reverter a legislação, mas não esse ano. O secretário geral da entidade, João Carlos, acredita que o debate será pautado novamente no congresso que será  aleito nessas eleições. “Esse debate voltará com certeza no próximo congresso que será eleito em outubro “Esse debate com certeza irá voltar no próximo congresso eleito em outubro e ano que vem devemos negociar com os congressistas”, afirma.

O imposto sindical, que representava o pagamento de um dia do salário do trabalhador era uma disposição que vinha desde os tempos de Getúlio Vargas.  Vale reforçar que o Brasil é campeão mundial no número de entidades de representação de empregado e empregadores, com mais de 17 mil associações.

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