Com otimismo, Governo começa contagem de votos para reforma da Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 05/02/2019 06h15 - Atualizado em 05/02/2019 07h49
Ana Volpe/Senado Ana Volpe/Senado Na Câmara, por onde a proposta deve passar primeiro, é preciso o apoio de 308 dos 513 deputados; já no Senado, são necessários 49 dos 81 senadores

Membros da articulação política e da equipe econômica do Governo já começaram a contagem de votos para tentar aprovar a Reforma da Previdência.

Na Câmara, por onde a proposta deve passar primeiro, é preciso o apoio de 308 dos 513 deputados. E o presidente da Casa, Rodrigo Maia, já disse que o Planalto ainda não tem os votos necessários. Já no Senado, são necessários 49 dos 81 senadores.

Nesta segunda-feira (04), o secretário de Previdência, Rogério Marinho, indicou que as conversas já começaram não só com parlamentares, mas também com os governadores, para moldar o texto da reforma: “agora com o Congresso recém-eleito para ratarmos de que forma o texto será consolidado e em que momento será enviado ao Congresso Nacional”.

Questionado sobre as chances de aprovação no Senado, o ministro Onyx Lorenzoni mostrou otimismo. Na visão dele, a votação expressiva dos candidatos anti-Renan Calheiros na eleição do Senado é um indício positivo: “se somar todos esses votos, são votos mais que suficientes ara poder alterar a Constituição”.

O deputado Alessandro Molon (PSB) admitiu que há quase um consenso na Câmara sobre a necessidade de uma reforma. Mas para ele, não é qualquer proposta que passa pelo plenário: “certamente a margem que o Governo tem para impor a reforma é muito pequena. Os parlamentares aceitam discutir o tema, mas não aceitam que a Previdência sirva para praticar injustiças”.

Nesta segunda, foi publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo o que seria uma minuta da reforma da Previdência. A proposta prevê o mínimo de quarenta anos de contribuição para receber o valor integral da aposentadoria. O tempo mínimo seria de 20 anos, tendo direito a sessenta por cento do valor do benefício. Segundo o secretário de Previdência Rogério Marinho, essa é apenas uma das propostas em estudo pelo Governo.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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