Com seca, projeções para reservatórios no DF preocupam especialistas
O impasse sobre a conta de água absurda do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, continua. Em junho, a fatura foi de nada menos que R$ 2,2 milhões, valor 67 vezes maior que o normal. Foram gastos mais de 94 milhões de litros d’água e até hoje não se sabe o motivo disso.
A Companhia de Abastecimento do Distrito Federal e a Terracap, que administra a arena, não conseguem encontrar um consenso. O Secretário de Casa Civil Sérgio Sampaio cobrou uma solução.
Enquanto isso, a crise hídrica que atinge o DF desde o ano passado também segue longe de uma solução. E as projeções preocupam alguns especialistas.
O racionamento, que desde janeiro abrange todas as regiões brasilienses, mostrou resultados durante o período chuvoso. Mas desde que começou a estação seca, os níveis dos reservatórios já caíram mais de catorze pontos percentuais.
Nesta quinta-feira (20), o reservatório do Descoberto, que abastece mais de 60% da população, operava com 42% da capacidade. As projeções apontam que em outubro a barragem deve chegar a 9%.
Já não chove há dois meses na capital federal e o auge da seca ainda está por vir no segundo semestre.
Segundo a Adasa, a agência que regula o nível dos reservatórios, as reduções, até o momento, estão dentro do esperado. Mas se a situação sair de controle, um racionamento mais rígido pode ser adotado.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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