Com troca no comando da Petrobras, Conselho de Administração da estatal deve sofrer mudanças
Órgão é a entidade máxima da empresa; substituições devem ocorrer também em três diretorias: financeira, de tecnologia da informação e de relações institucionais
Muitas mudanças devem acontecer na formação do Conselho de Administração da Petrobras e da diretoria da empresa com a troca do comando na petroleira brasileira – como afirmam pessoas que vêm tratando da troca de presidência e foram ouvidas pela Jovem Pan. Nesta semana, o Ministério de Minas e Energia indicou Caio Paes de Andrade, secretário do Ministério da Economia, para ser o futuro CEO da estatal brasileira de petróleo, na vaga de José Mauro Coelho, que foi indicado e aprovado para o cargo recentemente. Coelho foi eleito para integrar o Conselho de Administração junto com outros 10 nomes. E a expectativa é de que haja uma reformulação profunda na composição desse conselho, que é o órgão máximo da companhia.
O governo tem de indicar oito nomes para o novo conselho. Inicialmente, imaginava-se que muitos poderiam ser reeleitos, mas o ministério da Economia e o de Minas e Energia já estariam buscando nomes para serem indicados. Uma lista com essas indicações precisa ser apresentada à Petrobras para que a assembleia-geral extraordinária possa ser convocada nos próximos dias. Podem ser nomes que vêm de outras empresas, órgãos e instituições públicas para a composição dessa lista.
É provável que o nome de Caio Paes de Andrade seja aprovado, embora alguns especialistas achem que ele não atende aos pré-requisitos necessários para assumir o cargo de presidente da Petrobras. No entanto, recentemente, o general da reserva Joaquim Silva e Luna ocupou a posição sem ter passagem pelo setor de óleo e gás. Todo o processo de mudança deve durar entre 30 e 45 dias. Somente em julho é que Caio Paes de Andrade deverá assumir o comando da empresa, caso não haja nenhum obstáculo. Com isso, espera-se também mudanças em várias diretorias da petroleira brasileira. No momento, fala-se em mudar pelo menos três diretorias: financeira, de tecnologia da informação e de relações institucionais.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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