Combate à pandemia do coronavírus coloca em xeque tese do estado mínimo

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2020 07h01 - Atualizado em 22/04/2020 07h53
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Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo O tema foi discutido no Quem Tem Razão? no Jornal Jovem Pan

A pandemia do coronavírus expõe o questionamento do estado mínimo. O tema foi discutido no Quem Tem Razão? no Jornal Jovem Pan.

Para a economista Elena Landau, quando o Estado entra a desigualdade não diminui — e ela não sabe onde surgiu essa história. “O Estado entra quando aumenta a renda real e quando tem as políticas assistencialistas que foram continuadas que foram continuadas pelo governo. O que você tem é concentração de renda quando se faz política industrial.”

“Acho que temos que tomar muito cuidado com  oque vai acontecer no futuro porque pode ser um oportunismo de confundir uma ação emergencial de estado brasileiro para socorrer toda uma população que está fora do sistema com a ideia de que o estado brasileiro pode definir o que vai crescer, onde vai crescer e como vai crescer”, completou.

Do outro lado o economista Antonio Correa de Lacerda acha que não existe o mundo distorcido provocado pelo Estado ou o melhor do mundo provocado pelas privatizações. “O ideal é, realmente, ter uma combinação entre ambos.”

“É preciso reconhecer os erros da privatização brasileira, já que o mundo ideal prometido está muito longe daquilo que nos é oferecido na realidade. Ao mesmo tempo que a estadofobia é equivocada, também a idolatria do mercado privado por si só não resolve. Precisamos ter combinação dessas duas coisas”, finalizou.

Confira a íntegra

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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