Comissão da Anistia nega indenização a Dilma por perseguição na ditadura
Advogados pediam pagamento de R$ 10,7 mil mensais para a ex-presidente como reparação
A Comissão de Anistia negou por unanimidade nesta quinta-feira, 28, o pedido da ex-presidente Dilma Rousseff de reparação por ter sido presa e torturada na ditadura militar. Advogados pediam indenização de R$ 10,7 mil mensais e que contasse para a sua aposentadoria o tempo que ficou presa e foi perseguida. O argumento é que ela teria sido pressionada a pedir demissão do cargo na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul. Segundo o relator, José Augusto Machado, a ex-presidente já foi anistiada pelos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, tendo recebido R$ 72 mil, o que impediria uma reparação federal. A Comissão de Anistia está vinculada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e foi criada justamente com o intuito de reparação para as vítimas e famílias de vítimas do regime militar.
*Com informações da repórter Carolina Abelin
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.