Concessão da Zona Azul por 15 anos rende R$ 1,3 bi à gestão Covas
A Zona Azul de São Paulo foi concedida por R$ 1,3 bilhão de reais à iniciativa privada. A gestão Bruno Covas concedeu o serviço por 15 anos.
A Prefeitura diz que haverá modernização, porém, as partes de multas e criação de vagas continuarão nas mãos do poder público.
Após a abertura dos envelopes das empresas que disputavam a concessão do serviço municipal de estacionamento rotativo, veio o resultado que teve como vencedora a Hora Park, do grupo Estapar. Caberá a empresa administrar o sistema da capital paulista, o maior do país.
O processo se arrastava desde o começo do ano passado e foi interrompido pelo Tribunal de Contas do Município algumas vezes.
A Justiça de São Paulo chegou a suspender a licitação a pedido do Ministério Público estadual, que apontava supostos vícios na concorrência, porém a liminar foi derrubada pelo presidente do Tribunal de Justiça, Manoel de Queiroz. A Prefeitura agora fará à análise da documentação e abrirá prazo para recursos.
O objetivo de conceder a Zona Azul passa pela redução de custos com a operação – além do adiantamento de receitas para investimentos.
Diferentemente de outros equipamentos que fazem parte do programa de desestatização, como o estádio do Pacaembu e o Anhembi, o serviço de Zona Azul é superavitário. Só para se ter uma ideia, em 2018, obteve receita de R$ 98 milhões.
Atualmente são cerca de 42 mil vagas de Zona Azul espalhadas pela cidade. Nos próximos anos, este número, segundo as estimativas deve subir para 60 mil.
Exceto em zonas diferenciadas, como o Parque do Ibirapuera, o valor cobrado é de R$ 5 reais para cada cartão digital de uma hora.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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