Concessionário diz que não vai ceder quiosque para família de Moïse Kabagambe

A proposta da Prefeitura do Rio de Janeiro é que os locais sejam transformados em memorial em homenagem à cultura congolesa e africana

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2022 07h00 - Atualizado em 09/02/2022 10h45
MARCOS PORTO/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO Família de Moise Kabamgane Prefeitura do Rio de Janeiro ofereceu a gestão dos quiosques Biruta e Tropicália aos parentes do congolês

A confusão em torno da concessão de quiosques para a família de Moïse Kabagambe está causando confusão. O motivo é que Celso Carnaval, um dos concessionários, afirmou que não pretende devolver a concessão do estabelecimento comercial. Desde o ano passado, a Orla Rio, empresa que administra os quiosques, trava na Justiça uma disputa com o concessionário por uma série de irregularidades identificadas no local, inclusive sanitárias. No entanto, ainda não há um parecer do Judiciário Fluminense sobre o assunto. Celso Carnaval promete levar a disputa até às últimas consequências.  Por sua vez, a Orla Rio afirmou à Jovem Pan News que vai aguardar a decisão sobre a reintegração de posse do quiosque Biruta. Se o resultado for positivo, dará sequência para a criação do memorial pela morte de Moïse Kabagambe, assassinato no quiosque Tropicália no mês passado. A prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, ofereceu a gestão dos quiosques Biruta e Tropicália, na orla da Barra da Tijuca, à família do congolês, em comum acordo com a Orla Rio. A ideia é que os locais sejam transformados em memorial em homenagem à cultura congolesa e africana, com objetivo de promover a integração social e econômica de refugiados africanos e reafirmar o compromisso da cidade com a promoção de oportunidades para todos.  Até o momento, três agressores foram presos pelo homicídio de Moïse, mas a família defende que outras pessoas estavam envolvidas.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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