Congresso aprova revisão da meta, mas continua sem avançar na reforma política
O Congresso aprovou a revisão da meta fiscal de R$ 159 bilhões para este ano e o próximo. Este é o valor que o Governo vai poder gastar a mais do que arrecada.
A proposta foi votada na madrugada desta sexta-feira (31) em sessão conjunta com deputados e senadores. Este era o prazo final para a aprovação, já que o Governo precisa enviar hoje a proposta de orçamento para 2018. Se o novo déficit não fosse aprovado, a equipe econômica do Planalto enviaria um orçamento com bases atrasadas.
A matéria é considerada primordial para o Governo, que não conseguiu cumprir o rombo que tinha sido traçado.
O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Dário Berger, do PMDB, explicou o motivo da nova meta: “a receita não tem correspondido àquela projetada pelo Governo. As despesas tiveram decréscimo, mas não foi suficiente para levar o Orçamento com meta de R$ 139 bilhões até o final do mandato”.
Por outro lado, a Câmara passou mais uma semana sem votar a Reforma Política. Havia uma expectativa de pelo menos se aprovar a PEC que proíbe as coligações partidárias e impõe uma cláusula de barreira.
Mas, como a sessão do Congresso foi até de madrugada, o tema deve ser apreciado na terça-feira que vem.
Já o financiamento de campanha e o sistema eleitoral não têm previsão para serem votados. O presidente da Câmara e presidente interino da Presidência da República, enquanto Temer está na China, Rodrigo Maia, disse que vai continuar tentando um acordo entre os partidos: “vamos tentar até o último minuto”.
A Reforma Política só tem mais um mês para passar em dois turnos por Câmara e Senado para que ela possa valer nas eleições de 2018.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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