Congresso pode votar nesta terça vetos ao abuso de autoridade e LDO

  • Por Jovem Pan
  • 24/09/2019 06h22 - Atualizado em 24/09/2019 10h12
Estadão Conteúdo Vista do Congresso Nacional. Duas torres altas no meio de outros dois prédios em formato oval. Um lago na frente refletindo os prédios Os parlamentares também devem votar um projeto de lei enviado pelo Executivo para abrir um crédito suplementar de mais de R$ 3 bilhões

O Congresso pode analisar nesta terça-feira (24) os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que trata do abuso de autoridade. No total, são quinze vetos na pauta de votações, mas deputados e senadores de diversos partidos já se articulam para derrubar alguns pontos rejeitados pelo Executivo na sanção da lei.

Entre eles, o que trata da restrição para o uso de algemas, a perda do cargo como punição a eventuais abusos, obtenção de prova ilegal, negar acesso aos autos da investigação e constrangimentos a presos. Apesar dos 36 dispositivos vetados por Bolsonaro, a palavra final cabe ao Congresso.

Outro veto polêmico que pode ser analisado nesta terça é o da gratuidade da franquia de bagagens em voos domésticos. Para a equipe econômica do Governo, isso dificultaria a vinda de empresas estrangeiras para o Brasil, em especial as de baixo custo.

Os parlamentares também devem votar um projeto de lei enviado pelo Executivo para abrir um crédito suplementar de mais de R$ 3 bilhões. Um dos pontos do texto facilita a liberação de emendas parlamentares.

A sessão também prevê a votação da LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que define direções para o Orçamento do ano que vem e itens como o salário-mínimo, previsto para crescer apenas conforme a inflação em 2020.

Previdência adiada

Devido à sessão do Congresso, que deve se estender pelo período da noite, o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, adiou a votação em primeiro turno da reforma da Previdência no plenário do Senado. Em vez de hoje, ela deve acontecer na quarta-feira (25), depois da sabatina com o indicado à Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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