Congresso quer dobrar recursos públicos destinados ao fundo eleitoral; Maia fala em volta de contribuições privadas

  • Por Jovem Pan
  • 11/07/2019 07h09 - Atualizado em 11/07/2019 11h18
SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Maia disse, no entanto, que relação entre eleito e financiador não pode ser de dependência

O Congresso Nacional pode dobrar o valor dos recursos públicos destinados ao fundo eleitoral. Pelo texto do relator da Comissão Mista de Orçamento, deputado Cacá Leão (PP-BA), o valor será elevado de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,7 bilhões. A justificativa é que as eleições municipais tem inúmeras cidades e candidatos, por isso a necessidade de verba maior.

O presidente da Comissão, senador Marcelo Castro do (MDB-PI) engrossa o coro pelo aumento do dinheiro para financiar as campanhas. “O pleito de 2020, de 2022 e daí em diante estão descobertos de limites de gastos. O que estou propondo aqui é que as eleições de 2020 tenha gastos para vereador, colocando faixas na cidade, dependendo da população da cidade, e para 2022 estou repetindo a experiência que tivemos em 2018”, declarou.

O fundo custeia campanhas desde que o financiamento por empresas foi proibido.

Diante deste panorama, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o retorno das contribuições privadas, mas com limitações rígidas para as doações, a fim de que a relação entre o eleito e o financiador não seja de dependência.

*Com informações do repórter Daniel Lian 

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