Congresso vai discutir combate ao crime organizado na volta do recesso

Textos que combatem o “novo cangaço” e que aumentam as penas para os crimes de roubo e furto serão apreciados pelos deputados

  • Por Jovem Pan
  • 30/07/2022 11h38
Elaine Menke/Câmara dos Deputados Plenário da Câmara Câmara dos Deputados aprovou a PEC 'fura-teto', que viabilizaria a manutenção do pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600

Atividades parlamentares começam no Congresso Nacional na semana que vem e devem debater o combate ao crime organizado. Entre as propostas previstas para a semana da segurança pública, marcada para o dia 1º de agosto, estão o projeto de lei para combater o chamado “novo cangaço”, ação de criminosos sobre o domínio de cidades pequenas. O texto que tramita na Câmara dos Deputados visa combater práticas do crime organizado. Em entrevista à Jovem Pan News, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL) detalhou os principais pontos do projeto.

“Atacar o avanço do crime organizado e de quadrilhas que têm tomado de assalto cidades para assaltarem e roubarem bancos, colocando sitiada toda a cidade. Esse projeto vai ser votado, é de minha autoria e a Comissão de Segurança Pública da Câmara trabalhou para que esse projeto fosse arredondado. Tenho certeza que o plenário da Câmara dos Deputados votará favoravelmente porque a sociedade brasileira espera um tratamento mais duro para com o crime organizado”, declarou o parlamentar.

Apenas o projeto de lei que aumenta as penas dos crimes de furto e roubo, quando houver elementos que comprovem, está pronto para ser votado em plenário. A semana da segurança pública será concentrada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, colegiado no qual todos os projetos precisam passar primeiro, antes de tramitarem em outras comissões ou serem analisados pelo plenário. Dados sobre a violência no Brasil mostram que os números têm caído. Em 2021, o número de assassinatos diminuiu 7% e foi o menor da série histórica. Foram registrados 41 mil mortes violentas intencionais no país, três mil a menos do que em 2020. Os números são registrados desde 2007 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

*Com informações da repórter Marília Sena

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