Consequências da crise serão as mais devastadoras da história, avalia economista
Medida defendida por economistas, a emissão de moedas pelo Banco Central é uma forma de aumentar os recursos em circulação no país. Na prática, não quer dizer que seriam simplesmente rodadas as máquinas para imprimir dinheiro. As instituições financeiras teriam à disposição mais valores voltados a empréstimos e financiamentos.
Em audiência na Câmara, nesta quinta-feira (28), o ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que qualquer medida precisa ser bem estudada. Ele acrescenta que, depois da pandemia da Covid-19, o país tem de voltar a discutir a reforma administrativa e as privatizações.
O economista Edmar Bacha ressalta que as consequências da crise serão as mais devastadoras da história brasileira. Bacha, um dos economistas que elaboraram o Plano Real, lembra que o Brasil não pode gerar mais gastos sem qualquer tipo de receita.
O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, se diz preocupado com as contas públicas e aponta que os gastos para ajudar no combate à pandemia não podem virar permanentes.
Os economistas citam, por exemplo, o auxílio emergencial, que deve ser considerada uma medida transitória.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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