Consequências da crise serão as mais devastadoras da história, avalia economista

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2020 06h44 - Atualizado em 29/05/2020 07h33
Reprodução FOTO: Reprodução Os economistas citam, por exemplo, o auxílio emergencial, que deve ser considerada uma medida transitória

Medida defendida por economistas, a emissão de moedas pelo Banco Central é uma forma de aumentar os recursos em circulação no país. Na prática, não quer dizer que seriam simplesmente rodadas as máquinas para imprimir dinheiro. As instituições financeiras teriam à disposição mais valores voltados a empréstimos e financiamentos.

Em audiência na Câmara, nesta quinta-feira (28), o ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que qualquer medida precisa ser bem estudada. Ele acrescenta que, depois da pandemia da Covid-19, o país tem de voltar a discutir a reforma administrativa e as privatizações.

O economista Edmar Bacha ressalta que as consequências da crise serão as mais devastadoras da história brasileira. Bacha, um dos economistas que elaboraram o Plano Real, lembra que o Brasil não pode gerar mais gastos sem qualquer tipo de receita.

O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, se diz preocupado com as contas públicas e aponta que os gastos para ajudar no combate à pandemia não podem virar permanentes.

Os economistas citam, por exemplo, o auxílio emergencial, que deve ser considerada uma medida transitória.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.