Crise: Consumidores devem ter cautela na contratação de crédito

  • Por Jovem Pan
  • 12/06/2020 06h49 - Atualizado em 12/06/2020 07h57
Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas Em maio, a inadimplência das famílias brasileiras atingiu o maior porcentual da série histórica para o mês, na pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio

Meses de pandemia da Covid-19 e a crise econômica atinge parcela considerável das famílias brasileiras. Mas é preciso cuidado para tomar os empréstimos pessoais, como explica o diretor da Proteste, Henrique Lian.

“Antes de contratar um empréstimo é preciso conhecer o custo efetivo total, não apenas a taxa de juros, que pode ser muito atraente. Nós verificamos que essas taxa oscilam de 46 a 560% ao ano, o que é uma diferença muito grande.”

Mas o momento exige decisão, por isso é necessário analisar a situação. “[O empréstimo é uma alternativa] Para fazer frente às despesas muito urgentes, como a sobrevivência. Ou quando for possível trocar uma dívida mais cara por uma mais barata. Ou seja, pegar um empréstimo pessoal com taxa menores para quitar um crédito anterior que tinha taxas maiores. E sempre buscar a quitação antecipada.”

Em maio, a inadimplência das famílias brasileiras atingiu o maior porcentual da série histórica para o mês, na pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio. Desde janeiro de 2010, com índice de 10,6%, contra 9,9% em abril.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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