Contingenciamento no orçamento da PF poderá implicar em seleção de ações, diz ministro

  • Por Jovem Pan
  • 28/07/2017 06h11 - Atualizado em 28/07/2017 11h12
Brasília - O ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), Torquato Jardim, durante palestra no 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC). (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/ Agência Brasil Com relação à Operação Lava Jato, o ministro mais uma vez garantiu que defende as ações

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, admitiu que por conta da restrição orçamentária, as ações da polícia Federal poderão ser prejudicadas e que cabe à própria entidade definir suas prioridades.

Segundo ele, o orçamento da PF sofreu um contingenciamento de R$ 400 milhões no início do ano. R$ 170 milhões já foram desbloqueados e daqui até o final do ano a recomposição mensal deverá ser de mais R$ 70 milhões. “Poderá implicar em processo seletivo de ações”, disse.

Vale lembrar que a emissão de passaportes foi suspensa exatamente por conta da falta de dinheiro.

Com relação à Operação Lava Jato, o ministro mais uma vez garantiu que defende as ações. Segundo ele a operação está blindada, não há risco de interferências indevidas.

Ao ser perguntado sobre a permanência ou não do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, o ministro chegou a brincar dizendo que desde que tomou posse em toda entrevista precisa responder a essa mesma pergunta: “sempre falei com a mais absoluta clareza. Daiello e eu estamos trabalhando na nova Polícia Federal, no novo sistema”.

O ministro evitou se posicionar sobre a questão salarial de servidores ligados ao Ministério da Justiça e a possibilidade de se adiar a concessão de reajustes. Segundo ele, quem cuida do orçamento e salários é o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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