Controle da dívida pública depende de ajuste fiscal e reformas, diz Mansueto
O Brasil fechou o ano de 2019 com uma dívida pública federal de R$ 4,2 trilhões. O valor, divulgado pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (28), representou aumento de 9,59% em relação a 2018.
O índice, no entanto, ficou dentro da expectativa apontada pelo governo federal no Plano Anual de Financiamento do ano passado. O aumento da dívida era esperado porque o país arrecada menos do que gasta e, para pagar as despesas, precisa pegar dinheiro emprestado.
Um dos principais fatores que contribuiu para que o índice ficasse dentro das expectativas é a taxa de juros, que nunca foi tão baixa como atualmente.
Como explica o Secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, para conseguir controlar o aumento da dívida é importante que o país mantenha a atual política fiscal e o Congresso continue aprovando reformas.
“Tanto o governo quanto os presidentes das duas Casas tem colocado como uma pauta prioritária a reforma administrativa e tributária. Todos esses são temas muito importantes que, se conseguirmos explicar adequadamente à população e ao Congresso a importância do tema, vai ajudar a consolidar esse cenário muito bom.”
A expectativa do governo é que a dívida pública alcance, no máximo, R$ 4,7 trilhões ao fim de 2020 — porém, diversos fatores, no entanto, podem influenciar nesse resultado. Um deles será a capacidade dos estados e municípios de honrar os débitos que tem com a União.
O fato é que atrair investimentos externos é uma das saídas para reverter a trajetória de aumento da dívida pública e o modo como o Brasil trata do Meio Ambiente está diretamente relacionado a questão.
De qualquer forma, segundo o Tesouro Nacional, a criação do comitê que vai tratar da Amazônia e será comandado pelo vice-presidente da república, General Hamilton Mourão, tem tranquilizado os investidores estrangeiros.
*Com informações do repórter Antônio Maldonado
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