Corregedoria da Alerj quer cassação de deputados investigados na Lava Jato

  • Por Jovem Pan
  • 18/02/2020 06h29 - Atualizado em 18/02/2020 08h46
Divulgação/Alerj Sessão extraordinária revogou prisão de deputados fluminenses investigados na Operação Cadeia Velha Os parlamentares presos pela Furna da Onça são acusados de receber mesada do grupo de Sérgio Cabral

A Corregedoria da Alerj quer a cassação dos mandatos dos cinco deputados que foram presos na Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato que aconteceu em 2018. Mas esses deputados já foram soltos, por decisão da própria Assembleia, em 2019. O parecer foi encaminhado à mesa diretora da Assembleia, antes de ir ao Conselho de Ética da Casa e, posteriormente, para votação no Plenário.

Na semana passada, dois deputados presos na operação – que já foram soltos – , Chiquinho da Mangueira e Marcos Abraão, conseguiram na Justiça fluminense o direito de serem reempossados. Eles foram soltos em 2019 por decisão do Plenário, em parecer que dizia que cabia à Alerj decidir o destino dos deputados estaduais presos. Naquela época, existia uma espécie de acordo tácito para que eles, embora livres, não fossem reempossados, embora tenham sido reeleitos em 2018.

Seus suplentes já tomaram posse e estão trabalhando, mas os deputados presos estão correndo atrás do prejuízo. O livro de posse chegou a deixar a Casa, sem a autorização dos parlamentares, para um presídio onde estavam os deputados detidos. A manobra foi descoberta e não deu certo.

Os parlamentares presos pela Furna da Onça são acusados de receber mesada do grupo de Sérgio Cabral em troca da aprovação de projetos e leis na Alerj.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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