Cotada para vice de Alckmin, Ana Amélia nega convite e diz ter perfil independente

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2018 08h46 - Atualizado em 27/07/2018 08h58
Waldemir Barreto / Agência Senado Waldemir Barreto / Agência Senado Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), afirma se sentir honrada em ser cotada para o cargo de vice de Alckmin

Após a negativa de Josué Gomes (PR-MG) e pela falta de consenso do Centrão por um nome viável,  uma das cotadas para o cargo de vice de Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, passa a ser a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS). Em entrevista ao Jornal da Manhã, a parlamentar reconheceu que a menção é muito honrosa, mas afirmou que não seria a mais indicada para a função por conta de seu perfil independente.

“Não há dúvida de que para uma senadora de 1º mandato ser citada para essa função é uma coisa de grande relevância. Mas não fui sondada, nem convidada. Talvez pelo perfil muito independente, eu não seria a mais indicada para essa função”, disse a parlamentar.

Ana Amélia está em campanha para o Senado. Mesmo cotada para ser reeleita, a parlamentar pregou prudência e disse que segue em agenda pré-eleitoral em seu estado, fazendo sua “coligação com a sociedade”.

Questionada se não teme um constrangimento por estar ao lado de representantes do Centrão, investigados pela justiça – ACM Neto (DEM-BA), Paulinho da Força (SD-SP), Rodrigo Garcia (DEM-SP), Marcos Pereira (PR-SP), Marconi Perillo (PSDB-GO), entre outros – Ana Amélia ressaltou que é Ficha Limpa e não se contamina por qualquer tipo de processo.

“Cada um deve responder pelos seus atos. Por isso, está ai o estado democrático de direito e a legítima defesa de cada um. O fato de ser independente não só nas aspectos da questão ética e moral, pela forma como trabalho, eu não tenho o exercício do poder. Não tenho nenhum cargo no governo federal. Isso me dá a liberdade de criticar duramente quando for o caso”, reafirmou.

“Não tenho esse perfil de participar da cúpula, da negociação, do toma lá dá cá. Sou operária demais na política”, completou.

Confira a entrevista completa:

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