Covas admite dificuldades e fala em soluções para SP, mas nega que foco seja reeleição em 2020

  • Por Jovem Pan
  • 25/01/2019 08h24
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Bruno Escolastico/Estadão Conteúdo Bruno Covas "Na verdade, só tem chance de candidatura de 2020, 2022 ou 2024 se fizer um bom trabalho em 2019", disse Covas

No dia do aniversário de São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) tratou das dificuldades encontradas no município e que são seu foco para os próximos meses de sua gestão. Covas também evitou falar de reeleição, e disse que “só tem chance de candidatura se fizer bom trabalho em 2019”.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o tucano foi questionado se as ações que realiza na cidade são com vistas à reeleição no ano que vem. Direto, Covas afirmou que “quem é maldoso pode dizer que qualquer coisa que eu faça é para ficar mais conhecido e me candidatar em 2020. Na verdade, só tem chance de candidatura de 2020, 2022 ou 2024 se fizer um bom trabalho em 2019. O que se colhe na eleição é fruto de trabalho realizado ao longo do tempo”.

Segundo Covas, se sua intenção fosse montar palanque para futura candidatura à reeleição, “não teria 13 dos meus 23 secretários do meu partido. Eu teria loteado em 23 partidos diferentes para ter mais apoio”.

Problemas na cidade

O prefeito confirmou que será publicado nesta sexta-feira (25) um decreto sobre o padrão de calçadas no município. “Devemos ter um grande programa de calçada, R$ 200 milhões com recursos da Prefeitura, vamos poder fazer bastante calçada”, disse.

Hoje, segundo Covas, um terço dos deslocamentos na cidade são feitos a pé.

Sobre a fiação enterrada na cidade, como a da Rua Oscar Freire, Bruno Covas admitiu dificuldades e disse que há uma discussão com a equipe de desestatização para receber investimentos e viabilize o enterramento de cabos com recursos privados.

A respeito das pontes e viadutos, Covas disse que a interdição da ponte da Marginal Tietê que dá acesso à Rodovia Presidente Dutra foi feita “antes que um acidente acontecesse”.

O caso do viaduto que cedeu na Marginal Pinheiros no ano passado foi também o ponto de partida para que a Prefeitura recorresse ao Tribunal de Contas do Município para a contratação emergencial de empresas que realizassem vistorias nas pontes e viadutos da cidade. Entretanto, segundo Covas, foi feita uma ressalva do TCM solicitando primeiro uma inspeção visual para justificar a contratação emergencial.

“Já protocolei ao Tribunal de Contas que possa tirar a ressalva e a gente possa contratar mais laudos para as pontes e viadutos de São Paulo”, disse o prefeito.

No que tange aos atrasos em licitações de ônibus e varrição na cidade, o tucano disse que o atraso só prejudica a população: “porque quando faz contrato emergencial para continuar o serviço você não tem garantia de grandes investimentos para fazer melhoria”.

Confira a entrevista completa com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas:

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