Covas assina a concessão de parques de SP para a iniciativa privada

Fábio Arantes/Secom Até a Construcap assumir a operação das áreas verdes, a Prefeitura continua responsável pelos contratos vigentes de manejo, vigilância e zeladoria

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, assinou, nesta sexta-feira (20), o contrato com a Construcap, empresa que vai administrar seis parques da capital paulista pelos próximos 35 anos.

A concessão inclui os parques do Ibirapuera, Jacintho Alberto, Eucaliptos, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Lajeado e Jardim Felicidade. A empresa pagou R$ 70 milhões pela concessão, mas a prefeitura estima ganhos de até R$ 1,6 bilhão para o município.

Os recursos serão destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Social. O objetivo é garantir que os valores sejam revertidos em investimento para áreas prioritárias como saúde, habitação e transporte.

Segundo o prefeito Bruno Covas, a parceria com a iniciativa privada vai garantir um serviço de melhor qualidade para a população.

“Porque isso não foi feito antes? Por preconceito. Espero que essa concessão possa demonstrar que não tem o menor sentido em ter preconceito em ter um equipamento público administrado pela iniciativa privada.”

A Construcap será responsável pela gestão, operação e manutenção dos seis parques – além da execução de obras e serviços de engenharia nos equipamentos. O contrato prevê melhorias nos equipamentos esportivos, playgrounds, pistas de caminhada, iluminação e mobiliário. O mínimo a ser investido nos parques é de R$ 166 milhões.

Até a Construcap assumir a operação das áreas verdes, a Prefeitura continua responsável pelos contratos vigentes de manejo, vigilância e zeladoria.

Também nesta sexta-feira, o prefeito Bruno Covas assinou termo para receber doação de créditos de carbono de empresas de bicicletas compartilhadas. A prefeitura de São Paulo será a primeira capital do Brasil a receber doações do tipo.

Em 2018, as empresas Grow e Tembici, que operam o serviço na cidade, conquistaram 240 créditos de carbono. Esses créditos serão usados pela Prefeitura para neutralizar emissões equivalentes a de um mês de circulação de veículos na avenida Paulista.

*Com informações da repórter Leticia Santini