Covas defende privatização do Anhembi e fala em economia à sociedade

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2019 07h15 - Atualizado em 08/02/2019 07h15
Eduardo Carmim/Estadão Conteúdo Covas defende que a cidade não ganha apenas o dinheiro com a renda do leilão, mas também com a economia quando não tiver mais que manter a estrutura

A Prefeitura de São Paulo estabeleceu um lance mínimo de R$ 1 bilhão pelo complexo do Anhembi no leilão que está marcado para 09 de abril. A administração publicou nesta quinta-feira (07) as regras da concorrência que será realizada na bolsa de valores B3.

Oficialmente, o que a gestão Bruno Covas vai colocar a venda é a SPTuris, empresa que controla o pólo cultural localizado na Zona Norte da Capital. Apesar da transferência, o novo proprietário terá algumas obrigações, como ceder o Sambódromo a Prefeitura todos os anos durante o carnaval e em algumas outras datas.

Além disso, o município tenta reverter decisão judicial que impede a demolição de prédios do complexo, a partir de ação movida pelo Ministério Público, que demanda o tombamento da área.

O prefeito Bruno Covas defende que a cidade não ganha apenas o dinheiro com a renda do leilão, mas também com a economia quando não tiver mais que manter a estrutura. O tucano deu as declarações no fim da manhã desta quinta-feira, no lançamento do programa Recicla Sampa, que pretende ampliar a coleta seletiva na cidade.

Durante a cerimônia, dois manifestantes entregaram a Bruno Covas um abaixo-assinado contrário à reforma da previdência municipal, aprovada no fim do ano passado.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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