Covas elogia parada LGBT: ‘Obrigação do poder público é celebrar diversidade’

Neste ano, a parada acontece no próximo domingo (23); prefeito da cidade de São Paulo espera público de mais de três milhões de pessoas

  • Por Jovem Pan
  • 18/06/2019 07h58
Guilherme Rodrigues/Estadão Conteúdo Covas ressaltou a importância do evento para a economia da cidade

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), discursou a favor da parada do orgulho LGBT da cidade, que acontece no próximo domingo (23), na Avenida Paulista. Segundo ele, o objetivo não é apenas para proteger a diversidade, mas “celebrar a diversidade”.

“Acima de tudo, a prefeitura participa da organização da parada porque é obrigação do poder publico não apenas proteger nossa diversidade, mas acima de tudo celebrar nossa diversidade”, declarou.

Durante coletiva de lançamento do evento, Covas falou sobre a importância da data para São Paulo. De acordo com o prefeito, no ano passado, foram arrecadados R$ 288 milhões durante a parada, número que deve ser ainda maior neste ano. “Quanto mais eventos, atividades, feiras, convenções, é estratégico para a geração de emprego e renda na cidade de São Paulo”, explicou”. “Ano passado a parada juntou mais de 3 milhões de pessoas trouxe impacto econômico estimado em R$ 288 milhões. A expectativa é que a gente possa ter um público ainda maior neste ano”, disse.

Neste ano, a a Prefeitura de São Paulo investiu 1 milhão e 800 mil reais na parada LGBT, que contará com 19 trios elétricos, um a mais que o ano passado, com atrações como a ex-Spice Girl Melanie C, e as cantoras Iza, Luisa Sonza e Gloria Groove. O tema são os 50 anos de Stonewall, conflito que aconteceu em 1969 num bar nos Estados Unidos e foi um marco para o ativismo pelos direitos da comunidade.

Para a presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT, Cláudia Regina, a ideia do tema é resgatara história da rua, lutas e conquistas do grupo. “Vamos sinalizar que iremos vai continuar lutado, porque a luta não está ganha. A gente teve uma vitória importante, que foi a criminalização da homofobia no STF, mas temos outros desafios. A comunidade ainda precisa de muita coisa, não adianta criminalizar de um lado e tirar as estruturas de saúde e educação de outro”, disse.

De acordo com o prefeito Bruno Covas, o efetivo de segurança para o evento será o mesmo do ano passado, com 60 viaturas e 300 homens da GCM, além de 80 bombeiros civis e 540 seguranças privados.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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