Covas repassa Mercado de Santo Amaro para iniciativa privada

  • Por Jovem Pan
  • 29/08/2019 09h09 - Atualizado em 29/08/2019 10h50
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Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo No total, a Prefeitura deve receber R$ 51 milhões do consórcio, somando os valores de outorga, investimentos e pagamentos de ISS

A gestão Covas conclui a primeira concessão e assina contrato para repassar o Mercado de Santo Amaro para a iniciativa privada por 25 anos. O Consórcio Fênix, formado pelas empresas Engemon, Houer, Supernova e Urban Arquitetura e Projetos assume as operações em 30 dias.

O desafio imediato é retirar os permissionários da estrutura provisória montada depois do incêndio que destruiu as antigas instalações em 2017.

Os comerciantes estão distribuídos dentro de uma tenda com fios expostos em toda a parte na área onde ficava o antigo estacionamento. Dentro de 60 dias, eles devem ser realocados para uma outra tenda, onde vão aguardar pela reforma do mercado original, prevista para durar 2 anos.

O presidente do consórcio, Marco Alberto Silva, diz que a estrutura atual não tem riscos iminentes, mas que a mudança que será feita pelo grupo vai trazer mais segurança.

A concessão de outros dois mercados municipais está em andamento: a do Mercadão e a do Mercado Kinjo Yamato, ambos localizados na rua da Cantareira, no Centro da cidade. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, vai pedir à Câmara dos Vereadores a permissão para repassar os demais mercados da cidade à iniciativa privada.

No total, a Prefeitura deve receber R$ 51 milhões do consórcio, somando os valores de outorga, investimentos e pagamentos de ISS.

A administração municipal espera concluir mais duas concessões em setembro. A do estádio do Pacaembu e de um pacote de seis parques, encabeçado pelo Ibirapuera.

*Com informações do repórter Tiago Muniz

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